quarta-feira, 9 de março de 2016

A LINDA ONDA DE MULHERES E MENINAS, DANDO NOVAS FORMAS AO FEMINISMO.......

Não poderia deixar de falar sobre a importância do papel da mulher neste dia. Sua contribuição é inegável e seria impensável nossa sociedade, em todas as suas frentes, sem sua intervenção e sem a sua marca.
Na questão urbana, na luta pela moradia, na defesa do direito à moradia, na saúde, enfim, não há área onde sua marca e influência não sejam percebidas.

Nas últimas décadas temos vislumbrado uma linda onda de mulheres e meninas, jovens e adolescentes que vêm resignificando o feminismo, o feminismo negro e o feminismo favelado, estas meninas e adolescentes das favelas tem protagonizado ações fantásticas.
São os coletivos de grafiteiras, como as Afrografiteiras por exemplo, ação coordenada pela Rede Nami, que se define como uma rede feminista de arte urbana , e que vem como outros coletivos femininos das periferias das cidades, discutindo desde cedo as violências de gênero e raça, o papel importante que elas próprias tem na diminuição das violências, sejam de pessoas ou de estado.
São as jornalistas populares, formadas na universidade e que colocam a sua profissão a serviço da comunidade, fazendo um jornalismo de qualidade e disseminando a democratização da comunicação e da informação.
São mães, mulheres, amigas, irmãs, agentes comunitárias, lideranças que vão deixando seu legado, mudando sua história, de suas companheiras, de suas famílias e localidades.
São empreendedoras que mudam o cenário da favela com seus negócios cada vez mais bem sucedidos e vão na contramão das crises e vicissitudes econômicas, ajudando a girar e fortalecer a economia da e na favela, dando trabalho direto e indireto e gerando renda.
Para todas nós, ofereço as lindas palavras da linda Cora Coralina: "Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende. Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir."
* Mônica Francisco, Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)

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